HISPANISTA Vol XVIII 68 Janeiro Fevereiro – Março de 2017
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil Fundada em abril de 2000
ISSN 1676
904X
Editora geral: Suely Reis Pinheiro
QUEM SOMOS
EDITORIAL
Vida&Poesia 

 Meu encontro com Geraldo Vandré

Manoel de Andrade

Na decada de 70 as rotas do exílio foram os caminhos por onde trilharam muitos brasileiros que empunharam suas bandeiras e expuseram os símbolos culturais da resistência contra os arbítrios da ditadura militar. Entre tantos, um cantor e um poeta trocaram seus abraços e partilharam suas rimas num convívio fraterno em Santiago do Chile.Este depoimento conta a história daquele encontro e preserva a imagem de um cantor que deslumbrou a pátria com o mágico encanto de suas canções, falando de flores num tempo em que as armas silenciaram as vozes dos que ousaram sonhar com a liberdade. 

CRIAÇÃO

                        A narrativa através do fio de nylon e da miçanga: a arte de contar histórias construindo guias de Umbanda  

 Denise Marcos Bussoletti & Leandro Haerter & Hélcio Fernandes Barbosa Júnior

Este texto discute o processo de feitura de Guias de Umbanda como método auxiliar de pesquisa, tendo como interlocutores, Caciques de Umbanda na cidade de Pelotas/RS. O objetivo é construi r uma maior aproximação entre interlocutores e pesquisadores, a fim de que a narrativa se desenrole integrando a vivência cotidiana experienciada nos terreiros e as experiências significativas de seus adeptos.

ESTUDOS LINGUÍSTICOS

  Edição e estudo linguístico do relato de Nuno da Silva (1579)

  Eliabe Procópio & Rosineide Lima Gonçalves

Este texto integra o Corpus Brasileiro de Língua Espanhola/CBRASLE (Sécs. XVI-XVII), projeto de pesquisa cujo objetivo é documentar o Espanhol empregado no Brasil colonial. Trata-se de um relato atribuído ao piloto português Nuno da Silva, no qual relata o período em que esteve sequestrado pelo pirata inglês Francis Drake.Em nosso estudo, identificamos outras versões do referido documento. Aqui apresentamos suas características filológico-linguísticas.            

ESTUDOS LITERÁRIOS

Paideia, humanitas e bildung como projetos formativos

                          Carmen Lúcia Fornari Diez & Vanice dos Santos & Carlos Eduardo Canan

Neste trabalho abordamos a educação como Paideia no sentido do termo grego.  Paideia grega era a proposta de formação humano-intelectual dos cidadãos gregos na busca pela excelência humana. Vincula-se ainda a Bildung a outro momento distinto da cultura ocidental, à humanitas latina. Formação remete ao conceito de Bildung e ao significado de sua trajetória no século XVIII no contexto da tradição humanista. Esse período vivencia uma profunda transformação espiritual, com inovações no âmbito da crítica às interpretações de mundo vigentes, da literatura, da arte, da estética e na superação de um mero racionalismo iluminista, cujos influxos são percebidos na teoria educativa. Ao interrogar o verdadeiro sentido da formação pretendemos contribuir para o debate teórico da educação. A Paideia grega como critério orientador para pensar a formação possibilita despertar a consciência crítica e o olhar para a formação como fator de humanização do homem no passado e na atualidade.

 Campo, cidade e experiência em Clarice Lispector

Ewerton de Freitas Ignácio

Este artigo tem por finalidade realizar uma leitura de Perto do coração selvagem (1943), de A paixão segundo G.H. (1964) e de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969) de Clarice Lispector, buscando evidenciar que, mesmo que se trate de romances “urbanos”, a imagem do campo, neles, é recorrente e oferece suporte para que a experiência individual no contexto da cidade grande seja mais plena de significados. 

Apreciaciones en torno a las variedades del español como lengua extranjera, o como lengua adicional, en la enseñanza-aprendizaje en el contexto brasileño 

             Gracineia dos Santos Araújo

A temática gira em torno de uma constante no âmbito do ensino-aprendizagem de Espanhol Língua Estrangeira-ELE ou como Língua Adicional-LA: as variedades do espanhol, acompanhada de perguntas como que espanhol ensinar. A partir dessa premissa, destaca-se o interesse da crítica/professorado em debater e teorizar sobre uma realidade que permeia a prática docente. Márcia Paraquett (2009) sublinha que o contexto brasileiro - e hispano-americano - é um espaço cultural múltiplo, complexo e híbrido, o qual exige, sem dúvida, a participação direta de alunos e professores como agentes sociais. Deste modo, entendemos que ao estar rodeados de países hispano-falantes, diante de uma realidade complexa e ao mesmo tempo motivadora, existe a necessidade de refletir sobre a existência e abordagem das “peculiaridades linguísticas” do espanhol na aula de ELE/LA, sem manejar o binômio melhor e pior a respeito de uma variedade ou de outra, seja ela peninsular ou americana.

   El duque de Rivas y el ámbito anglosajón

    Javier Martín Párraga

Este artigo investiga, pela primeira vez, as interessantes conexões que se estabelecem entre Ángel de Saavedra, Duque de Rivas, um dos mais interessantes e originais poetas espanhóis românticos, com o Romantismo europeu em geral e com o britânico de maneira mais particular. Para concretizar esta tarefa, um breve percurso pela  história inglesa (comparando com a espanhola) se faz necessário. Assim mesmo, nos deteremos em estudar as diferentes ocasiões em que a poesia de Rivas foi  traduzida para a língua de Shakespeare.

    Teresa de Ávila: fatos, feitos e preceitos

                     Léa de Sousa Campos de Mesnezes

O presente artigo tem por objetivo lançar um olhar sobre alguns aspectos da trajetória de Teresa de Ávila. Fundamenta-se em dados obtidos através da interface de diferentes linguagens e fontes bibliográficas: fragmentos da obra de Teresa, Histórias da Literatura, fotos e mapas, páginas da Internet, o filme longa-metragem Teresa, de 2015, e a série televisiva intitulada Teresa de Jesús, veiculada pela TVE Espanhola, também de 2015.

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