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HISPANISTA - Vol VIII - no 29 - abril - maio - junho  de 2007
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 
ISSN 1676-904X

Editora geral: Suely Reis Pinheiro

QUEM SOMOS

 

EDITORIAL

 
ESTUDOS LINGÜÍSTICOS  
                  La enunciación: formación de profesores, perspectiva didáctica, propuesta docente

                                                                                                     Marta Tordesillas

O texto desenvolve uma análise sobre a problemática contemporânea com relação à língua. A seguir nos centramos na história do pensamento científico vinculada às ciências da linguagem, para em um terceiro momento, nos deter no âmbito da Enunciação, para, posteriormente, recuperar os princípios da enunciação e da argumentação, e inserir nosso trabalho na formação de professores. Neste último ponto, colocamos em evidência uma proposta semântica a cerca de uma perspectiva de observação e  concepção da linguagem, para nos limitar à língua. Nosso objetivo foi, por um lado, explicar o conceito atual da língua e, por outro, traçar uma proposta descritiva e didática da língua, a partir da semântica enunciativa e argumentativa. Esperamos com isso ter aberto novas expectativas de análise, descrição e concepção da língua e, portanto, novos enfoques nos âmbitos que lhe são próximos.

ESTUDOS LITERÁRIOS

Escritura feminina e projetos civilizatórios segundo Mercedes Cabello de Carbonera

        Claudia Luna

No século XIX, surge um grupo de letradas – escritoras, jornalistas, educadoras -, cujas vozes se impõem, especialmente na segunda metade do século, articulando um discurso contra-hegemônico, em que os sentidos se invertem e se fazem ouvir outros reclamos. Dentre elas está a peruana Mercedes Cabello de Carbonera. Sua revelância reside na necessidade de recuperar o passado em sua complexidade, de modo a reorganizar os saberes estabelecidos a propósito do cenário intelectual latino-americano. 

La Querella de las mujeres y el discurso de Marcela en Don Quijote

Sara Beatriz Guardia 

 No dia do enterro do pastor Crisóstomo  Marcela, inicia um discurso em sua defesa cujo núcleo é o amor à liberdade, em oposição à tirania do amor. Acaba sendo surpreendente que uma mulher no  começo do século XVII pronuncie um discurso com voz própria, e feminista em defesa de sua liberdade. Contudo, existem antecedentes que permitem uma compreensão mais ampla da postura de Marcela, uma vez que a liberdade constituiu parte essencial de um debate das mulheres iniciado muitos anos antes, chamado La Querella de las mujeres.

Juanamanuela y Boca do Inferno en la   confluencia de literatura e historia

Cecilia Inés Luque

O artigo apresenta o estudo comparativo de Juanamanuela, mucha mujer, (Martha Mercader, Argentina, 1980) e Boca do Inferno,  (Ana Miranda, Brasil, 1989) dois romances históricos que recriam a vida de escritores cujos nomes saíram da periferia e foram para o centro do cânon literário de seus respectivos países, em virtude das características contra-hegemônicas de suas biografias e de suas obras. As semelhanças entre ambos romances se apresentam no tema e no gênero literário; as diferenças são estabelecidas pelas relações de poder destacadas por cada escritora nas vidas de seus personagens, como também pelas estratégias narrativas utilizadas para transformar o material histórico em texto ficcional.  

 

O Candomblé - catolicismo: identidades em fronteira. Uma leitura de O Sumiço da Santa  

                                                                                                                          Patrícia G. Germano

O presente artigo analisa a construção, fragmentação e a mobilidade identitária da personagem Adalgisa, de O Sumiço da Santa (1999), de Jorge Amado a partir dos estudos definidos por Hall (2000) e (2003), Silva (2000), Woodward (2000) e Bhabha (2005) no que toca à identidade e suas representações. Tal romance enfoca a mistura religiosa e étnica, na medida em que traz à cena literária a representação de um híbrido identitário agonizante entre as identificações cultural-religiosas impostas. A hibridação deixa de ser harmônica e passa a ser representada pelo prisma da tensão comum numa sociedade cujos contatos culturais, mascarados pela possível tolerância, encobrem o preconceito e as relações de poder imbricadas nos processos de identificações.

                  O social e o político confluem na paisagem interiorana da estética de Cora Coralina

                                                                                                                          Suely Reis Pinheiro

Cora se define como mulher que soube se impor no cenário intelectual nacional, desestruturando, como escritora, os espaços sociais, culturais e políticos pertencentes aos homens. Afasta fronteiras limítrofes entre os sexos, burlando o discurso paradigmático dos homens, único a ser considerado. Constrói uma obra que circula nos vários campos do social e do político do seu Goiás interiorano, abrindo brechas para falar de temas até então proibitivos para o discurso feminino, na preconceituosa sociedade de fins do XIX e começo do século XX. E edifica, através da conquista da palavra escrita, documento histórico e testamental, na leitura de um Brasil desconhecido e ignorado.

                

WEBLÍNGUA 

Masacre - Guerrilla - Emboscada

Aléxis Márquez Rodríguez  
O autor apresenta uma série de pequenos artigos onde estuda elementos da linguagem.

 

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