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HISPANISTA - Vol VI - no 21 - abril - maio - junho de 2005
Revista eletrônica dos Hispanistas do Brasil - Fundada em abril de 2000 
ISSN 1676-904X

Editora geral: Suely Reis Pinheiro - Direção de arte: José A. B. Carvalho 

QUEM SOMOS

 

EDITORIAL

 

 ESTUDOS LITERÁRIOS

Conciencia de América en Alejo Carpentier
Aimée Gonzales Bolaños
 

O presente artigo apresenta uma leitura comparativa de dois textos, “Conciencia e identidad de América” (1975) e Concierto barroco (1974). Assim debruço-me no discurso carpenteriano, tanto ensaístico como narrativo, de coerência profunda, a par de expressivas dissonâncias. Nesse contexto destaco dois centros medulares que definem a consciência da América de Carpentier. Os textos tematizam a transculturação que acontecem no continuum da cultura americana. A seguir  estudo a idéia carpenteriana do Homem-História. Desse modo a consciência da América está unida a uma dimensão humana, à análise dos sujeitos históricos indagando em si mesmos y dando conta de uma multifacetada formação pessoal, que tem no seu centro a vivencia apaixonada da história como coordenada de grande abrangência na que tentamos deixar as nossas marcas. 

 

La encenación del Tenorio: de la Tramoya a  la cibernética 
Ester Abreu Vieira de Oliveira

Com os conceitos da Post-modernidad, procuramos identificar os recursos cenográficos contraditórios: um clássico e o outro supermoderno.Se o título propõe, por um lado, uma contradição, por outro lado, a obra corpus  deste estudo traz como novidade  elementos paródicos intertextuais, rupturas de fronteiras na variedade de nível de gêneros e a desmitificação e ironia na idealização do mito do Tenório.A volta ao passado que busca não é para recuperá-lo com nostalgia, mas para repensar parodicamente a teatralidade no teatro e a permanência da filosofia donjoanesca na arte dramática. Tudo isso nos leva a pensar que o Tenório que apresenta é um personagem e/ou um mito pos-moderno. 

Una década de novela española (1975-1985)
Fidel García Martínez

A narrativa da Espanha do final do século XX  sofreu uma modificação na sua temática e nas suas formas de narrrar. Houve um corte com a tradição anterior. Já não se trata mais do passado, mas do presente simultâneo  o que interessa ao narrador. A tendência à introspecção,  subjetividade e autobiografia é uma constante em tais escritores. Do experimentalismo das décadas anteriores se passa ao egocentrismo narcisista narrativo, o que veio a se denominar de privatização do romance. O narrador cede quase totalmente a palavra a seus personagens fictícios favoritos, prolongação de seu próprio eu: são estes os personagens intermediários entre os estados de ânimo do autor e do leitor.

 

Polifonia em Garabombo, el invisible, de Manuel Scorza
Suely Reis Pinheiro


O texto analisa as vozes que atuam no romance Garabombo, el invisible, de Manuel Scorza, possibilitando o discurso  polifônico, através de sua multiplicidade e de consciências independentes e emissivas. Assinala o riso utilizado como recurso para mostrar a mudança de poderes e da ordem estabecida na orgiástica inversão de papéis. Entroniza seres periféricos e anônimos e muda a realidade quando dá aos animais voz e vez, para revelar preceitos da sabedoría dionisíaca, dos triunfos desgraças dos homens, na clarividência dos animais. Resgata o mágico, aponta a presença da linguagem mítica e maravillosa no Peru, com lendas, o profético, os prodígios, a alquimia. Abriga, pois, um mundo polifônico onde há igualdade entre o discurso do autor e o das outras vozes, como participantes do diálogo carnavalesco.

 

Semejanzas entre Ana Caro Y Tirso de Molina
Beatriz Villarino Martínez

Ao longo da história não somente houve grandes escritores, as mulheres, embora  na sombra algumas vezes disfarçadas de homens, deram importantes contribuições à literatura, prova evidente disso é a obra de Ana Caro, que nada tem a dever aos consagrados do Século de Ouro. Neste artigo tratamos de estabelecer a semelhança entre a obra de Ana Caro e Tirso de Molina.

 

Jorge Luís Borges e a narrativa fantástica
Dorine Cerqueira 
A "irrealidade da realidade" da narrativa fantástica em Jorge Luis Borges. O caos que governa o mundo do homem, perdido em um labirinto. As metáforas do labirinto, do eco, do espelho, do tempo e da biblioteca como "portas-passagens", que levam o leitor a "re-descobrir" a realidade em que vive. Com aperda da visão, o escritor passa a "ver com os olhos da imaginação", repoduzindo uma as obras literárias "mais universais e assombrosas do século XX". 

WEBLÍNGUA

Disidencia - Desastre - Disparate
Alexis Márquez Rodríguez

o autor apresenta uma série de pequenos artigos onde estuda elementos da linguagem.

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