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      709        Dos visiones, dos vidas: la imagen transgresora de Maria Quitéria en la guerra de independencia de Brasil                        

Nome do Autor:                                            Suely Reis Pinheiro

                       suely@hispanista.com.br

Palavras-chave:   Maria Quitéria - independência do Brasil - mulher soldado

Currículo: Doutora em Literaturas Espanhola e Hispano-Americana, mestre em Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas. Com vários trabalhos publicados no Brasil e no Exterior. Professora aposentada da Universidade Federal Fluminense e diretora do website Hispanista. Editora da revista trimestral Hispanista, a primeira revista virtual dos hispanistas do Brasil, avaliada pelo Qualis com B1.

Resumo: Longe dos modelos delicados, oferecidos pelo Neoclacissimo, Maria Quitéria se afasta do estereótipo romântico, terno, sedutor da época que tinham espaço nas cenas de costume, de beleza e simplicidade da natureza, para revelar fortes cenas de objetivismo, de razão e de valentia. Maria Quitéria se despojou das flores e cores dos campos arcádicos para se cobrir de uniforme de soldado, recebendo, assim, por seus arrojos heroicos, o apelido de  mulher – soldado. Por seus feitos, Maria Quitéria foi integrada e definitivamente consagrada como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. O século XVIII, marcado pela ascensão  da burguesia e de seus valores de tranquilidade e valorização do bucolismo, atesta uma mulher com ideais que se identificaram com o comprometimento da política em favor da independência. Uma soldado que teve o reconhecimento e conseguiu sair da invisibilidade ao subsistuir a vida calma e pacífica do século XVIII pela luta em favor da liberdade, conquistando seu lugar na  história, como símbolo de resistência.

Resumen: Lejos de los modelos delicados, ofrecidos por el Neoclacisimo, Maria Quitéria se aleja del estereotipo romántico, tierno, seductor de la época que tenían espacio en las escenas de costumbre, de belleza y simplicidad de la naturaleza, para revelar fuertes escenas de objetivismo, de razón y de valentía. Maria Quitéria se despojó de las flores y colores de los campos arcádicos para se cubrir de uniforme de soldado, recibiendo, así, por sus arrojos heroicos, el apodo de  mujer – soldado.  Por sus hechos, Maria Quitéria fue integrada y definitivamente consagrada como Patrona del Cuadro Complementar de Oficiales del Ejército Brasileño. El siglo XVIII, marcado por la ascensión de la burguesía y de sus valores de tranquilidad y valorización del bucolismo, atestigua una mujer con ideales que se identificaron en el comprometimiento de la política en favor de la independencia. Una soldado que tuvo el reconocimiento y logro salir de la invisibilidad al sustituir la vida calma y pacífica del siglo XVIII por la lucha en favor de la libertad, conquistando su lugar en la historia, como símbolo de resistencia.

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Sobre o texto: Texto inserido na revista Hispanista no 90

Informações bibliográficas: Pinheiro, Suely Reis. Dos visiones, dos vidas: la imagen transgresora de Maria Quitéria en la guerra de independencia de Brasil. In: Hispanista n. 90[Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo709.htm  

 

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