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   Más allá del signo de Saturno: imaginación crítica frente a la melancolía en Don Quijote de La Mancha

Nome do Autor:       Rita  Diogo

ritauerj@gmail.com

Palavras-chave:     Don Quijote - melancolia - barroco.

Currículo: Possui mestrado em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e doutorado em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando na Graduação do Curso de Português-Espanhol e respectivas literaturas, no Programa de Pós-Graduação em Letras Stricto Sensu, Curso de Mestrado em Literatura Comparada e Teoria Literária, e Lato Sensu. Coordenadora do Curso de Especialização em Língua Espanhola - Instrumental para a leitura. Possui experiência na área de Culturas e Literaturas de Língua Espanhola, atuando também na área de tradução/versão espanhol-português-espanhol.

Resumo: O presente trabalho pretende ser uma aproximação à obra Don Quijote de La Mancha, a partir do conceito de melancolia segundo Walter Benjamin (1984). No início do prólogo, ao descrever sua própria postura, Cervantes nos revela a imagem do gênio diante da tradição, cuja autoridade impõe ao autor uma atitude de impotência frente à folha de papel. No entanto, a engenhosidade e o espírito crítico do autor criam a figura do amigo, com o qual leva a cabo uma conversa que gira exatamente ao redor desta mesma impotência, levando-o a construir o que se pode caracterizar como um metaprólogo. É pois a imaginação crítica que salva Cervantes da melancolia, levando-o primeiramente a parodiar os prólogos clássicos, para então, ao lado de seu protagonista, continuar parodiando os romances de cavalaria. Neste sentido, podemos dizer que a parodia se configura na obra como uma estratégia linguística por meio da qual o autor traduz estes romances para a linguagem e o pensamento de sua época, evidenciando a alteridade que o perspectivismo do mundo moderno lhe permitia fazer.

Resumen: El presente trabajo pretende ser una aproximación a la obra Don Quijote de La Mancha desde el concepto de melancolía, según lo desarrolla Walter Benjamin en Origen do drama barroco alemão (1984). Al describir su propia postura al inicio del prólogo, Cervantes nos da a conocer la imagen del genio frente a la tradición, cuya autoridad impone al autor una actitud de impotencia ante la hoja de papel. Sin embargo, el ingenio y el espíritu crítico del autor crea la figura del amigo, con el cual entabla una conversación que gira exactamente alrededor de esta misma impotencia, llevándole a construir lo que se puede caracterizar como un metaprólogo. Es pues su imaginación crítica que le salva a Cervantes de la parálisis de la melancolía, llevándole en un primer momento a parodiar los prólogos clásicos, para entonces al lado de su protagonista, seguir parodiando las novelas de caballería. En este sentido, podemos decir que la parodia se configura en la obra como una estrategia lingüística por medio de la cual el autor traduce estas novelas al lenguaje y pensamiento de su época, poniendo de manifiesto la alteridad que el perspectivismo del mundo moderno le permitía hacer.

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Sobre o texto:
Texto inserido na revista Hispanista no 43

Informações bibliográficas:
  Diogo, Rita. Más allá del signo de Saturno: imaginación crítica frente a la melancolía en Don Quijote de La Mancha. In: Hispanista, n. 43 [Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo329.htm