quixotemarca.jpg (3492 bytes)

ARTIGO ON LINE

Para acessar o artigo, clique no título

 

 

285

Canção para os homens sem face

Nome do Autor:      Manoel de Andrade

manoelandrade2004@hotmail.com

Palavras-chave:   Canção - todos os homens - melhor combate 
 

Currículo: Manoel de Andrade nasceu em Rio Negrinho, S.C. Na juventude radicou-se em Curitiba, formando-se em Direito. Procurado pela Ditadura pela panfletagem dos seus poemas fugiu do Brasil em 69. Percorreu 17 países da América, dizendo seus versos, dando palestras e promovendo debates sobre a importância política da arte e da literatura. Expulso da Bolívia em 69, preso e expulso do Peru e da Colômbia em 70, seu primeiro livro, Poemas para la libertad, foi publicado em La Paz, em 70, e reeditado na Colômbia, EE.UU. e Equador. Publicou também Canción de amor a la América y otros poemas, em 71, em El Salvador. Com Mário Benedetti, Juan Gelman, Jaime Sabines e outros grandes poetas do Continente, participou da importante coletânia  Poesía Latinoamericana – Antología Bilíngüe, Epsylon, Bogotá,1998 e da antologia Próximas Palavras, Quem de Direito, Curitiba, 2002. Seu último livro, Cantares, foi publicado pela Escrituras, em 2007. 

Resumo: O poema escrito em setembro de 1968, em Curitiba, reflete inicialmente o espírito democrático do autor, cantando “para todos os homens” num gesto de plena solidariedade. Na sua segunda parte, identificando-se com o período de opressão política por que passava o Brasil engaja seus versos no contexto histórico do seu tempo recrutando os companheiros para a luta. Canta indignado contra um país de corruptos,  numa nação encardida por atos e decretos e num tempo suspenso num mastro sem bandeiras. Escreve nos anos em que a América é um imenso canto de esperança e cavalga o universo inteiro cheio de amor por todos os seres. Seus versos não são seus, são de todos os homens e todas as mulheres que canta. São versos politicamente proibidos, caminhando pela terrível solidão branca do papel e pelo itinerário clandestino das gavetas. Canta para todos os homens, para os homens sem face, para os que amadurecem, a cada dia, os punhos para a luta.O  poema foi publicado pela Revista Civilização Brasileira em dezembro de 68 e três meses depois o poeta teve que deixar o país por razões políticas, percorrendo toda a América dizendo seus versos. Em 1969 a Revista Letras Bolivianas  publica o poema em La Paz, ilustrada pelo  pintor boliviano, Atílio Carrasco, ex-aluno do grande muralista mexicano  David Alfaro Siqueiros. Em 1970, aparece na edição de seu primeiro livro, POEMAS PARA LA LIBERTAD,editado na Bolívia e em varias edições latino-americanas.  Canção para os homens sem face ficou inédita, em livro, no Brasil durante 40 anos e só foi publicada em  2009, com o lançamento de seus POEMAS PARA  A LIBERDADE, em edição bilingue, no Brasil.

Resumen: El poema, escrito en septiembre de 1968, en Curitiba,  refleja en un principio  el espíritu democrático del autor, cantando "a todos los hombres", en un gesto de plena solidariedad. En su segunda parte,  identificándose con el período de la opresión política por el Brasil, compromete sus versos en el contexto histórico de su tiempo  reclutando compañeros para la lucha. Canta enojado contra  un país corrupto, un país manchado por los actos y decretos y un tiempo suspendido en un mástil sin bandera. Escribe en los años en que América es un inmenso canto de esperanza y cabalga el universo entero lleno de amor por todos los seres. Sus versos no son suyos, son de todos los hombres y las mujeres que canta. Son versos políticamente prohibidos, caminando por la terrible soledad blanca del papel y por la ruta clandestina de los cajones. Canta para todos los hombres, para los hombres sin rostro, para los  maduran,  a cada día, los puños para la  lucha. El poema fue publicado en la  Revista  Civilização Brasileira de diciembre de 68 y tres meses después el poeta tuvo que abandonar el país por razones políticas, viajando a través de América diciendo sus versos. En 1969, la Revista Letras Bolivianas publica el poema en La Paz,  ilustrado por el pintor boliviano, Atilio Carrasco, ex alumno del gran muralista mexicano David Alfaro Siqueiros. En 1970, aparece en la edición de su primer libro, POEMAS PARA LA LIBERTAD, publicado en Bolivia y en varios países de América Latina. Canción para los hombres sin rostro  se quedó  inédita en libro, en Brasil hace 40 años y sólo se publicó en 2009 con el lanzamiento de sus POEMAS PARA A LIBERDA en una edición bilingüe en Brasil.

Home-page: não disponível

Sobre o texto:
Texto inserido na revista Hispanista no 38

Informações bibliográficas:
Andrade, Manoel de. Canção para os homens sem face.  In: Hispanista, n. 38 [Internet] http://www.hispanista.com.br/revista/artigo285htm

 

marcador1.gif (1653 bytes) HOME marcador1.gif (1653 bytes)

PORTAL 

marcador1.gif (1653 bytes)

NÚMERO ATUAL 

marcador1.gif (1653 bytes)

NÚMEROS ANTERIORES